O contato do Palmeiras com Kleina foi feito na noite da última terça-feira. O clube propôs um contrato até o fim de 2013, com um salário na casa dos R$ 300 mil, e não se opôs em pagar a multa rescisória de Kleina, que tinha vínculo com a Ponte até o fim deste ano. Mesmo que o Palmeiras caia, o comandante terá sequência no clube, dirigindo o time na Libertadores e na Série B do Brasileiro. Kleina levará para a Academia os auxiliares Juninho e Jair Leite, além dos preparadores físicos Fabiano Xhá e o de goleiros, Palha.
O treinador comentou sua transferência e diz estar dando um salto em sua carreira.
– Não estou abandonando a Ponte, sempre agi com lisura. Assim como decidi vir para a Ponte, que me fez um vencedor, chega um momento em que preciso dar um salto, seguir caminho – afirmou, completando:
– Continuarei torcendo pela Ponte e Palmeiras x Ponte será o jogo mais difícil da minha vida – completou. Macaca e Verdão se encontram na 27ª rodada, dia 29 de setembro, no Pacaembu.
Gilson Kleina chegou ao Moisés Lucarelli em dezembro de 2010 para iniciar a montagem do elenco de 2011. Durante esse período, conquistou o acesso à elite nacional, levou a Ponte às quartas de final do Paulista de 2011 e às semifinais do Paulista de 2012, além das oitavas de final da Copa do Brasil na atual temporada. Foram 115 jogos, com 48 vitórias, 32 empates e 35 derrotas. Foi o técnico com mais partidas consecutivas à frente da Macaca nos últimos 15 anos.
Antes de Kleina, o Palmeiras havia conversado essa semana com Paulo Roberto Falcão, mas o valor salarial pedido pelo treinador foi considerado alto demais, e não houve acerto. Adilson Batista passou a ganhar força, por ter sido indicado por Luiz Felipe Scolari, técnico anterior, mas a diretoria preferiu procurar Kleina antes de tentar Adilson.